Margareth e a experiência de ser uma Doutora RiSonha



Escolhi escrever esta carta sobre minha ainda curta experiência nos Doutores RiSonhos, pois no dia 1º de abril de 2020, a minha palhaça, Margareth, fez 3 anos de idade. Ela nasceu no dia da mentira e, ainda como uma criança pequena, a Margareth se aventura em descobrir novas brincadeiras, novos olhares e novas experiências para a cada dia se engrandecer como palhaça.

Entrei nos Doutores RiSonhos faz pouco tempo, fiz o processo seletivo em janeiro deste ano (2020). Carregava comigo muita alegria e vontade de passar, porque desde a primeira vez que coloquei o nariz de palhaça, que foi em um ambiente hospitalar, senti que estar ali, naquele ambiente fazia muito sentido para mim enquanto artista.

Com a mesma aceleração e entusiasmo que meu corpo e meu coração estavam sentindo ao entrar no grupo, e a me mudar de cidade, tive que frear, ou melhor, todos, o mundo inteiro, teve que frear, mal sabiamos nós que um vírus tão poderoso iria nos afastar do trabalho e das pessoas.

Agora estamos em casa, mas o trabalho continua, só que diferente. Eu que nunca fui muito fã de me ver nos vídeos, tenho esse novo desafio: gravar vídeos para estabelecer conexões com as pessoas a distância e descobrir que ali também há técnica, treinamento, criatividade e que também pode ser divertido.

Os estudos na palhaçaria também aumentaram seu ritmo, batem junto com o som do coração, que sente vontade de voltar à rotina do grupo e dos hospitais, e assim poder estabelecer contatos físicos e abraços com as pessoas.



MELAINE PILATTO, DOUTORA MARGARETH

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